2 de dezembro de 2010

Por vezes é melhor nem saber para onde caminhamos,apenas ter consciência de que o fazemos.Não paro,não reflicto,não penso no futuro e sobretudo,não penso no passado.quem nele vive e não pertence ao presente foi enterrado na minha mente,como quem sepulta um morto.Suponho que é isso que quem passou representa,morreram para mim.Não falo,não os vejo e não sei nada de novo deles.Deles só me restam as memórias.Não é isso que acontece com a morte? Eles desaparecem,nós fazemos um luto longo e doloroso...até que esquecemos e só nos lembramos dos bons momentos passados,sempre com a esperança de um dia os encontrar de novo.E assim se começa um novo capitulo.Não me arrependo se deixei alguém para trás.Comigo,só trouxe os verdadeiros.Não acredito em amizades com prazo de validade,pessoas que se afastam com o tempo e nunca se voltam a encontrar mas que ainda acreditam que se amavam verdadeiramente.O que é puro é eterno,não conhece tempo,distância ou rancor.Não se afasta por razão nenhuma,por amuos ou infantilidades.Se isso acontecer...é porque o amor não era suficientemente forte.Era um amor passageiro,efémero e demasiado leve que provavelmente seria abalado com o mais pequeno desentendimento.E,provavelmente,foi isso que aconteceu.

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